Em 80 nasce o PT, a contragosto de alguns que consideravam que a classe trabalhadora já tinha um partido, o destroçado PCB. O PT surge com uma nova estratégia e fazendo a crítica aos caminhos percorridos pelo partidão. Se torna o carro chefe das lutas, compartilhando do mesmo projeto democrático e popular de CUT, MST e seus satélites.
Se os que resolveram fundar o PT tivessem optado por permanecer dentro do PCB, fazer oposição interna, teríamos nós rompidos com a estratégia do pré-golpe? Era possível uma auto-crítica de dentro do PCB? Não, não era, e a construção do PT foi fundamental para o avanço das lutas. Da mesma maneira, o rompimento com a estratégia democrática e popular, que possui o PT como carro-chefe, não se dará dentro do Partido dos Trabalhadores. A estratégia esta impregnada de conciliação entre as classes, classes essas que são inconciliáveis.
Qual será a próxima estratégia e qual será o próximo carro-chefe eu não sei, mas qual estratégia não será e qual partido não será isso eu tenho certeza.
Não vai ter "autocrítica", não vai ser por dentro, não vai ter a benção do Lula... vai ser na marra e no decorrer de nossas lutas.
Não vai ter "autocrítica", não vai ser por dentro, não vai ter a benção do Lula... vai ser na marra e no decorrer de nossas lutas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário